quinta-feira, 25 de outubro de 2012

CONSCIÊNCIA : FASCÍNIO COM A CRIAÇÃO













Gostaríamos de falar-lhes sobre alguns aspectos da consciência e seu significado no esquema da criação. Na verdade,a criação é um resultado da consciência, e não o contrário, como geralmente se afirma. Nada pode existir sem que antes ocorra na consciência. Não faz diferença se a fonte é o eu universal ou o individualizado.Quer sua consciência perceba, crie e formule algo importante, algo que forme um mundo,ou uma atitude insignificante passageira, o princípio é o mesmo.

Você precisa compreender o enorme significado de suas criações conscientes ; estar desligado delas é causa de um sofrimento intenso. Nenhum sofrimento é tão agudo quanto o que é sentido quando você não sabe que criou aquilo que vive. Numa amplitude menor, isto se aplica mesmo a experiências positivas. Se você não sabe que cria suas experiências, vai sempre sentir-se indefeso nas mãos de um poder que não compreende.Este poder é verdadeiramente sua própria consciência.


CONHECIMENTO, SENTIMENTO E VONTADE COMO FERRAMENTAS DA CONSCIÊNCIA CRIADORA

Vamos agora tentar compreender um pouco melhor alguns dos atributos mais importantes da consciência.A consciência não é somente o poder de pensar, de discriminar e de escolher ; isso é óbvio. Ela não é apenas o poder de saber, de perceber e de sentir.Ela é também a capacidade de querer. Querer é um aspecto muito importante da consciência. Não faz nenhuma diferença se seu querer está ligado ou desligado de sua consciência. Sua vontade é um aspecto de sua consciência e,portanto,daquilo que você não cria continuamente.Querer é um processo em movimento, exatamente como saber e sentir o são. Onde existe consciência, também sempre existe o saber, o sentir e o querer.

Frequentemente, algumas correntes de querer contraditório produzem um curto-circuito na superfície,o que se manifesta como falta de consciência ou entorpecimento.A consciência diminui na superfície mas continua sob ela.Seus produtos se manifestam como experiências de vida tangíveis e você se sente perdido, acreditando que o que a vida oferece é totalmente independente de seu próprio querer e saber. Qualquer caminho de desenvolvimento verdadeiro deve fazer emergir todos os desejos, crenças e conhecimento interior confusos e contraditórios, para que as circunstâncias da vida apareçam na sua luz verdadeira como criação do eu. Esta compreensão lhe dá o poder de recriar.

Querer, decidir, formular,conhecer e perceber são ferramentas da sua consciência criadora. A humanidade pode ser dividida em dois grupos: os que sabem isso, e usam essas ferramentas deliberada, criativa e construtivamente e aqueles que não percebem isso e estão constantemente criando destruição sem mesmo o saber.

Os humanos são as primeiras entidades da escala evolucionária ascendente que deliberadamente podem criar através de sua consciência. Você, que busca sua verdadeira identidade, precisa experimentar seu poder criador e, especificamente, precisa descobrir como criou tudo o que possui e o que possui e o que não possui agora. Você pode então ver como o fato de lutar contra suas próprias criações aumenta a dor e a tensão em seu ser. Isto é inevitável quando você ainda não tem consciência, de modo geral e específico, de como sua vida é o resultado de sua própria atividade mental. Você forçosamente se rebelará contra aquilo de que não gosta, sem nunca saber que, na verdade, se prejudica ainda mais. A rebeldia pode até não ser inteiramente consciente, ela pode manifestar-se como um vago descontentamento com a vida, como uma ânsia irrealizável, um sentido de futilidade e frustração para o qual você não vê saída. O descontentamento também é uma forma de rebelião.

Para compreender a natureza da consciência ainda mais profundamente, você precisa ponderar que direções positivas e negativas ela pode tornar. Você tem dentro de si a sabedoria mais pura, fluindo em direção à bem-aventurança em expansão permanente, uma infinita variedade de novas expressões de vida. Este é o espírito universal. Não estamos dizendo que o espírito universal está em você ; estamos dizendo que você é ele ,mas na maior parte do tempo não sabe disso. Você também abriga em seu interior a expressão distorcida da sua consciência criadora com a qual você quer alcançar resultados negativos e destrutivos. Alguém poderá dizer que esta é a eterna luta entre Deus e o demônio, entre o bem e o mal, entre a vida e as morte. Não importa o nome que você dá a esses poderes ; quaisquer que sejam, eles são seus próprios poderes. Você não é um peão indefeso nas mãos de qualquer um. Esse é o fato de importância absoluta que realmente altera sua autopercepção toda e sua atitude frente à vida. A ignorância desse fato o fará sentir-se constantemente vitimado por circunstâncias que estão além de seu controle.


TRÊS CONDIÇÕES PARA CONHECER A SI MESMO COMO ESPÍRITO UNIVERSAL


Para perceber e viver a sua verdadeira identidade como espírito universal, são necessárias três coisas básicas:


PRIMEIRO – Que você entre em sintonia com ele. Você ativa o espírito universal pela sua tentativa deliberada de ouvi-lo. Você deve aquietar-se interiormente e permitir que aconteça. Isso não é tão fácil como parece, porque a estática tumultuada da mente ocupada bloqueia essa possibilidade. Sua mente precisa de treinamento para tornar-se suficientemente calma sem produzir pensamentos involuntários. Uma vez feito isso num determinado nível, você experimentará um vazio. Você terá a impressão de ouvir um nada que pode ser assustador ou decepcionante. Finalmente, o espírito universal começará a se manifestar- não porque ele “decide”, porque você foi um “bom menino” que agora “merece isso”, mas porque você começa a perceber sua presença contínua, e então você saberá que ele esteve sempre presente e perfeitamente acessível – quase que perto demais para ser percebido.

As primeiras manifestações podem não chegar a você diretamente como uma voz, como um saber interior direto, mas através de desvios – através de outras bocas, ou como idéias aparentemente coincidentes que de repente lhe ocorrem. Se estiver alerta e sensível, sintonizado com a realidade, você saberá que esses são os primeiros sinais de estabelecimento do contato com o eu universal. Mais tarde o vazio se mostrará numa plenitude extraordinária,impossível de se expressar em palavras. O imediatismo do vazio também impede você de perceber a presença constante do espírito universal. O imediatismo certamente é maravilhoso. Quando você descobre que abriga essa presença no seu interior o tempo todo, essa descoberta o encherá de segurança, de força, do conhecimento deque não precisará mais sentir-se inadaptado e desamparado, porque a fonte de toda a vida o abastece com cada pequeno detalhe da vida que é importante para você. Essa fonte interior inunda-o de sentimentos preciosos, estimula-o, acalma-o e mostra-lhe como lidar com os problemas. Oferece soluções que juntam a decência, a honestidade e o interesse por si mesmo ; o amor e o prazer ; a realidade e a alegria ; o cumprimento de seus deveres sem diminuir sua liberdade. Ele contém tudo. Entretanto, esse suceder imediato maravilhoso apresenta problemas no início, porque você acredita que tudo isso só pode ser buscado muito, muito longe. Por ter sido orientado a vivenciar o espírito universal apenas como uma realidade remota, você acha impossível sentir sentir sua proximidade.

SEGUNDO – É necessário vivenciar e compreender plenamente a parte negativa de sua consciência que se tornou destrutiva. Isso não é fácil, exatamente porque,mais uma vez, você está condicionado a crer que sua vida é um molde fixo, dentro do qual você foi colocado, e deve aprender a relacionar-se com ele, independentemente de suas capacidades interiores de pensar, querer, saber, sentir e perceber. Como você pode avaliar agora, isso requer um grande grau de honestidade , disciplina e esforço para vencer a resistência de concretizar essa superimportante mudança em todo seu modo de ver a vida : desde o sentir-se desamparado até o considerar a vida como sua própria criação em todos os aspectos. Realmente, não é possível ativar a presença do eu universal enquanto você permanece cego às suas criações negativas. Às vezes alguns casais são desobstruídos, mas você não pode contatar o seu eu universal enquanto persistirem os bloqueios,a cegueira e o desamparo imaginário.

TERCEIRO – Seus processos de pensamento consciente são o primeiro contato com o espírito universal. Você cria com seus pensamentos conscientes tanto quanto cria com seu pensamento e vontade inconscientes. Sua habilidade de pensar corresponde exatamente aos processos criativos da Mente universal. Embora sua consciência seja um fragmento separado do todo, ela tem os mesmos poderes e possibilidades. A separação nem mesmo é real ; ela existe unicamente porque é assim que você se sente agora. No momento em que descobrir a imediaticidade dessa presença, você não mais sentirá a separação entre seus pensamentos e os do Ser maior. Eles terminarão por fundir-se e você compreenderá que os dois sempre foram um. Torna-se evidente que você não utilizou seus poderes interiores antes. Você os deixou em desuso, ou mesmo, em seu estado de cegueira, os usou mal.

Você pode, por fim, começar a se sentir como o espírito universal usando seus pensamentos conscientes de uma maneira deliberada, construtiva. Você pode fazer isso em duas etapas. Primeiro, você deve ver claramente como , sem saber, usou seus processos mentais de modo negativo, criando assim destrutivamente. Em seguida, você pode formular o que deseja, desta feita, produzir na sua vida. Você faz isso declarando que é possível e percebendo, sabendo e querendo isso numa atitude de relaxamento. O processo inclui também a disposição de mudar as atitudes interiores defeituosas e desonestas, pois do contrário você bloqueará o que deseja.

Pela formação de pensamentos criativos você pode explorar a rica fonte interior do seu próprio ser. Você começa com o pensamento consciente, que exige a focalização da atenção nos seus processos de pensamento, observando como os usa, como eles criam o que você tem e o que não tem. Ao inverter esse processo, você terá em mãos um meio de criação ; você se tornará verdadeiramente o seu verdadeiro eu, porque você é o espírito universal que criou o mundo. Você está constantemente criando o seu próprio mundo neste preciso momento : ele é a vida que você leva.


AUTO-OBSERVAÇÃO E PURIFICAÇÃO EM TRÊS NÍVEIS

O fato de prestar atenção a seus processos interiores revelará que muito do que você pensava ser inconsciente não está assim tão escondido. Observe isso especialmente quando você se encontra numa situação desconcertante. Veja como você dá tanta coisa por definitivo que encobre suas atitudes mais óbvias, exatamente aquelas que lhe darão pistas para compreender como seu poder criador trabalha ; embora neste caso, certamente, elas estejam invertidas,manifestando-se negativamente. O fato de considerar cada detalhe da situação, de voltar sua atenção a um novo enfoque, favorecer-lhe-á a percepção que lhe faltou até agora.

Esse autoconhecimento é purificação no seu verdadeiro sentido,porque estabelece, definitivamente, a consciência do seu poder de criar a sua própria vida. Descobrir como você criou destrutivamente nunca é uma experiência realmente ruim,porque logo se torna óbvio que você também tem o poder de criar belas experiências de vida para você mesmo. Você passa a perceber imediatamente sua própria natureza eterna com seu infinito poder de expansão.

Assim você vê que estamos tratando com três níveis. Todos eles devem tornar-se acessíveis. Ao mesmo tempo, são difíceis de se perceber. Seria um erro acreditar que seus processos de pensamento diários são mais fáceis de perceber do que sua vontade negativa ou sua natureza divina com seu poder e sabedoria infinitos. Eles estão na mesma proximidade – e parecem distantes apenas porque sua visão não está voltada para eles. Tanto a destrutividade deliberada como o grande espírito criador que você realmente é, são “inconscientes” somente porque você não dá à sua existência o benefício da dúvida como primeiro passo para sua descoberta. Acontece praticamente o mesmo com sua atividade mental diária, que não é observada, que não passa por nenhuma avaliação crítica, e assim você continua totalmente inconsciente do modo como seus pensamentos sempre percorrem os mesmos canais negativos improdutivos. E também você deixa de ver que continua a extrair uma espécie de satisfação em deixar que a falta de atenção prossiga.

Ao observar seus pensamentos negativos, é importante você compreender o que eles lhe fazem, como se conectam com os resultados que você deplora em sua vida ; e que você tem o poder de alterá-los e de encontrar novos modos de expressão para seus pensamentos. Essas duas constatações farão toda a diferença do mundo, porque trarão a libertação e a autodescoberta verdadeiras, a entrada na própria interioridade de cada um de que tanto falamos. A descoberta da sua verdadeira identidade traz de fato boas novas. Mas antes você deve observar-se perseguindo pensamentos negativos. Veja-se ruminando sobre os mesmos círculos viciosos ; veja-se quase perseguindo intencionalmente os mesmos canais de pensamento tortuosos, estreitamente confinados, sem nunca se aventurar além deles.

Suponhamos que você convencido de que pode experimentar somente esta ou aquela manifestação negativa da vida. Ao observar a tenacidade com que dá isso como certo, você pode perguntar : “ É realmente preciso que seja assim ?” No momento em que faz essa pergunta, você começa a abrir uma brecha na porta. Mas a inconsciência de estar convencido de ter somente esta possibilidade estreitamente limitada, torna-lhe impossível imaginar outras alternativas.Você pode aventurar-se nelas – mas, antes, você deve formular seus pensamentos como projetos de criação. Então o mundo começa a se abrir. Esta abertura deve ser obtida para poder começar, pensando e dizendo para você mesmo, “Não precisa ser desse modo, pode ser diferente. Eu quero desse outro modo. Quero eliminar tudo que se interpõe entre mim e esta maneira mais desejável. Tenho a coragem de encarar isso e de ultrapassar essa experiência de vida que me impus até agora dando como certo que não poderia ser de outro modo.” Nesse nível de consciência você deve ter como tomou por definitivo que uma determinada manifestação negativa devia ser vivida por você.

Talvez você queira um resultado positivo, mas ao mesmo tempo não queira aceitar certas conseqüências lógicas decorrentes daquilo que deseja. Isso se deve à concepção errônea de que essas conseqüências são indesejáveis para você. Agora, como se fosse criança, você resiste a dar de você mesmo, numa tentativa desordenada de burlar a vida e de ganhar mais do que deseja dar. A vida não pode concordar com esses desejos injustos, e você se sente trapaceado e ressentido porque realmente não examinou a questão com clareza. Você também não está ciente do seu falso raciocínio quando resiste a dar de si. Assim você cria erros e distorções que se interpõem no caminho do desabrochar de suas possibilidades.

Portanto, você pode ver que seu nível de pensamento consciente é influenciado tanto por se lado destrutivo como pelo espírito universal. Você pode escolher conscientemente em qual direção vai  posicionar seus pensamentos já que está consciente dos padrões habituais que eles ostentam. Essa autodeterminação é a chave para a sua libertação.

Você verá cada vez mais claramente que seu lado destrutivo também é algo que você escolhe : não é algo que lhe acontece. Depois de realmente progredir neste caminho, você chega ao ponto de finalmente poder admitir este desejo deliberado de escolher atitudes destrutivas. Você pode ver que é infeliz, desistindo de fato da felicidade, da plenitude, da alegria e de uma vida fecunda. Você pode sentir-se terrivelmente infeliz com o resultado, mas apesar disso insiste em agarrar-se à sua vontade negativa. Você percebe como é essencial descobrir isso.


A ORIGEM DO “PECADO” OU DO MAL


A milenar questão é:”O que causou tudo isso ? Por que os seres humanos fomentam esses desejos inteiramente desprovidos de sentido ? Por que a mente insiste em tomar essa direção ? A religião a chama de pecado ou de mal. A psicologia a chama de neurose ou psicose, entre outras coisas. Qualquer que seja o nome que se lhe dê , trata-se de fato de um mal. Para sanar esse mal é preciso ter certa compreensão dele. Isto é feito, primeiro, seguindo as idéias e crenças errôneas que você tem, assim como as emoções e o rumo que elas imprimem à vontade. Isto só pode ser feito até certo ponto, sem também compreender a dinâmica da criatividade mental, tanto no sentido positivo como no negativo.

As pessoas frequentemente perguntam, “De que modo o mal começa a existir ?” Ou, “Por que Deus pôs o mal dentro de nós ?” – como se outro que não nós tivesse “posto” alguma coisa em algum lugar. Uma vez que você tenha suficiente autopercepção e sua própria rejeição da felicidade esteja na superfície, a mesma questão intrigante pode ser levantada : “Por que faço isso ? Por que não posso querer o que é bom para mim ?” Essa pergunta foi feita aqui, e em muitos outros lugares do mundo, muitas vezes, onde quer que ensinamentos espirituais estejam sendo transmitidos. Certa vez, há muito tempo,no início desse contato, chegamos a fazer uma narração alegórica da assim chamada queda dos anjos, sobre um espírito que já fora totalmente positivo e que se expandia em reinos cada vez mais luminosos e abençoados, e depois desviou-se desse curso, separou-se de seu Eu divino mais profundo e fragmentou-se. Como ele entrou nesses canais sombrios, destrutivos ? Qualquer narração, tal como a que lhes fiz e que tem sido apresentada em outros lugares, é facilmente mal compreendida porque é sempre interpretada como um evento histórico que aconteceu num determinado tempo e espaço. Vamos arriscar-nos agora a dar outra explicação sobre como a destrutividade começa a existir numa consciência inteiramente construtiva. Tentaremos encontrar um enfoque diferente que talvez possa tocá-lo em algum nível e dar-lhe uma compreensão mais profunda desse tópico extremamente importante. Você poderá então encarar sua própria destrutividade com uma nova compreensão e quiçá possa sair dela.

Imagine, uma consciência, um estado de ser,no qual exista apenas felicidade e poder infinito para criar com a própria consciência. Entre outras coisas,a consciência é um instrumento pensante. Assim , ela pensa – e eis que algo começa a existir. Ela quer – e eis que o que é desejado e pensado passa a existir. A vida é infinitamente preenchida com essas possibilidades. A criação começa com o pensamento ; então o pensamento toma forma, torna-se um fato da vida além dos limites do ego, a consciência que flui e flutua livremente. E é assim que o pensamento imediatamente toma forma e torna-se ato. É somente no ego humano que o pensamento parece separado da forma e do ato, da obra. Quanto menor e consciência de uma entidade,mais separados parecem o pensamento, a forma e o ato, até o nível em que a forma parece totalmente independente do ato, e este do pensamento ou da vontade. Esses três estágios, então, não parecem ter conexão entre si.

Uma parte essencial do despertar da consciência individual está precisamente em fazer essa conexão. Não importa o quanto possam estar separados, no tempo e no espaço, pensamento e vontade, ato e ação, forma e manifestação, todos constituem uma unidade. No estado de ser,onde não há limites, onde não há estrutura rígida, esta unidade é vivenciada como uma realidade viva. A experiência disso causa uma felicidade e um fascínio indescritíveis. O universo inteiro está aberto para ser explorado, aberto para novas maneiras de auto-expressão e autodescoberta, dando forma a mundos sempre mais numerosos, a mais experiências, e a mais efeitos. O fascínio de criar é infinito.

Visto que as possibilidades são infinitas, a consciência também pode explorar a si nesma, confinando-se, fragmentando-se para, por assim dizer, “ver o que acontece”. Para se experimentar, ela se contrai em vez de se expandir ;ela quer ver como é sentir e vivenciar a escuridão. A criação é puro encantamento. Esse encantamento não é eliminado simplesmente porque o que é criado, de início, talvez, seja apenas levemente menos agradável, menos ditoso ou brilhante. Assim, a criação começa a assumir um poder próprio.Porque tudo o que é criado tem energia investida e essa energia se autoperpetua. Ela assume seu próprio momentum. O ser consciente que criou esses caminhos pode experimentar por mais tempo, e seguir mais além do que lhe parece seguro porque não se reserva poder suficiente no momento para inverter o curso. Assim a consciência pode perder-se em seu próprio momentum e sentir relutância em parar. A criação então acontece num sentido negativo, até que os resultados sejam tão desagradáveis que o ser consciente procura controlar-se a si mesmo e neutralizar o momento recordando seu conhecimento do que poderia ser. Seja como for, ele sabe que não há perigo real, porque qualquer sofrimento que você, ser humano, sinta, é realmente ilusório no seu sentido último. Ao encontrar sua verdadeira identidade interior, você saberá disso. Tudo é um jogo,um fascínio,um experimento,do qual seu estado real de ser pode ser recuperado, bastando simplesmente que você tente verdadeiramente.

Entretanto, muitos seres humanos ainda se encontram numa situação,em que ainda não querem tentar realmente. Ainda sentem fascínio na exploração da criação negativa, pelo menos até certo ponto. Algumas entidades separadas nunca foram além do ponto em que perdem a percepção imediata de quem são realmente e de seu poder de redirecionar suas pesquisas. Outras perderam temporariamente sua consciência. Mas a encontrarão novamente no momento em que realmente o desejarem.É bom que todos se lembrem disso.  

O impulso criativo contém energias incrivelmente poderosas. Essas energias causam impacto ; elas imprimem a substância criadora que tudo impregna – a matéria que responde à mente criadora. Essa substância é então moldada numa forma, fato, objeto, estado mental ou qualquer outra coisa. As impressões na substância da alma são tão profundas que nada mais senão o grande poder da mente modeladora pode apagar impressões falsas, as quais governam os acontecimentos da vida. A mente ou consciência imprime ; a substância da vida é impressa. Tudo ao seu redor e dentro de você participa tanto do princípio feminino de uma substância de vida que é modelada, receptiva. Encontre essa verdade dentro de você e o universo voltará a ser seu , como já o foi uma vez.

Assim, se a consciência criadora não altera o curso num determinado ponto, ela fica presa em seus próprios esquemas. Parte do poder e do momentum da consciência é a qualidade de ser “auto-imitadora”. É muito difícil transmitir esse aspecto da energia criadora. Os seres humanos frequentemente experimentam um impulso para imitar os outros. Isso assume muitas formas e aplica-se também à auto-imitação. É um processo de imprimir profundamente alguma coisa sobre a substância da vida.

Permita que lhe dê um exemplo do poder de imitação e de criação de novas experiências. Muitos de vocês já sentiram o estranho impulso que têm de imitar as aberrações físicas ou faciais ao ver aleijados que claudicam ou pessoas com algum tique facial. Você nunca experimentou o desejo, às vezes irresistível, de imitar algo totalmente indesejável para você ? Ao mesmo tempo, porém, existe uma espécie de reação súbita e medo de fazer isso porque você sente, de algum modo, que fazendo isso você se põe num movimento de imitação repetida que não pode mais parar. O poder e as energias da criação têm esse efeito autoperpetuador que apenas a consciência, com seu conhecimento, vontade e determinação , pode alterar. O ato de criar torna-se tão envolvente, e o prazer que dele deriva tão absorvente, que uma vez posto numa direção negativa, o prazer continua a manter a alma no seu encantamento, até que a consciência, deliberadamente, entre com sua força contrária. Mesmo que o que é criado seja doloroso, é difícil abandonar o prazer de criar enquanto o indivíduo ignorar que a criação positiva também é possível.

Enquanto as criações negativas prosseguem, a consciência parece fragmentar-se cada vez mais – não de fato, mas ela não pode vivenciar sua conexão com o Espírito Universal que você é.

Não sei até que ponto essas palavras podem tocá-lo. Mas se puderem, elas se mostrarão de grande ajuda para você quando meditar e pensar sobre elas.Elas o ajudarão não somente a compreender, mas também a descobrir o modo correto de eliminar a destrutividade de dentro de você. É o poder da sua mente que cria o negativo. Essa força é até mais potente quando usada positivamente porque no negativo há sempre conflitos, anseios contraditórios e direções da vontade que a enfraquecem. Na direção construtiva, de expansão ,isso não precisa ser assim. Uma vez que a alteração seja feita, alguma coisa fará a ligação em sua mente. Sua consciência fluirá numa nova direção que surge mais fácil e natural, sem a tortura que a criação negativa sempre acarreta.

Quanto mais a consciência se separa do todo, mais fragmentada se torna e maior a estrutura que cria. Mas a totalidade da consciência não é estruturada que cria. Mas a totalidade da consciência não é estruturada ; é o estado de ser em absoluta bem-aventurança. Depois de ocorrida a fragmentação, a consciência perdida aos poucos passa a atuar na direção de um estado de autoconsciência. Esse estado precisa de estrutura para proteger-se do caos da negatividade e da destruição.Quando a negatividade é encontrada e eliminada, a consciência não-estruturada , em estado de bem-aventurança ,é novamente obtida.


COMO SAIR DA CRIAÇÃO NEGATIVA

O ego,no seu confinamento, é a estrutura que protege a entidade de sua própria criação destrutiva. Ele mantém os impulsos destrutivos sob controle.Somente quando a consciência se expande em bem-aventurança e verdade é que a estrutura pode ser removida. Assim, num ponto em sua evolução,você era caoticamente desestruturado. À medida que cresce e evolui, a estruturação forma uma barreira contra esse caos, de modo que por algum tempo a consciência fica protegida desse caos interior.

Os processos de pensamento disponíveis podem então tornar-se as ferramentas para mostrar a saída das criações negativas e da estrutura de confinamento. Observando além da estrutura a para dentro do caos, compreendendo, percebendo o poder dos processos mentais constantemente em uso, você tem a possibilidade de inverter a curva descendente que o faz constantemente buscar caminhos que negam a vida, o amor, o prazer, a felicidade ;que cortejam a queda, a perda e a dor. A parte de seu eu universal que permaneceu inteira sabe que a dor é breve e ilusória, mas a parte que está no caos não sabe disso e sofre.

Vamos fazer uma revisão. Processos conscientes podem oscilar o pêndulo da extremidade da criação destrutiva para o estado original de consciência, uma criação ditosa em expansão. A estrutura de confinamento se dissolverá, e o estado último de ser, a consciência não-estruturada e a experiência, a energia e a felicidade, reintegrar-se-ão esse tornarão a sua existência. É para esse ponto que tudo está convergindo. Parte de seus esforços devem, portanto, visão pôr ordem na confusão do funcionamento da sua mente, no seu auto-envolvimento, na sua cegueira e na sua tendência a perder-se. Não é o mundo externo que o confunde ; é o mundo dentro de sua própria consciência que o desconcerta.

Você pode começar agora a observar como pode deliberadamente querer construções criativas ; você pode fazer isso formulando,pensando e querendo conscientemente um estado de felicidade, de vitalidade, de plenitude, verdade,amor, crescimento,tanto no geral como no particular.O clima para isso pode de início parecer estranho e pouco familiar. Você precisa aclimatar-se. Imagine-se em tais estados e invoque o poder universal interior para fortificar sua mente consciente com a energia criadora necessária. A vontade de ser feliz deve tornar-se tão forte que as causas de infelicidade sejam vistas e eliminadas, e isso, também, deve ser desejado verdadeiramente. Então o poder criador crescerá ; o Eu divino o inspirará e lhe mostrará o caminho. Você aprenderá a reconhecê-lo e o receberá  em seu cérebro consciente.



Amor, Luz , Paz , Gratidão e Namastê !
Love, Light, Peace, Gratitude and Namaste!
Amour, de Lumière, la Paix, Gratitude et Namaste!
Amor, Luz, Paz, Gratitud y Namaste!
الحب، والضوء، والسلام، والامتنان وناماستي!
愛、光、平和、感謝と​​ナマステ!
Amore, Luce, Pace, Gratitudine e Namaste!
Liebe, Licht, Frieden, Dankbarkeit und Namaste!
Любовь, свет, мир, благодарность и Namaste!
Upendo, Mwanga, Amani, Shukurani na Namaste!

LOVE AND LIGHT TO ALL !

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

COMO VENCER A NEGATIVIDADE













Existe, com certeza , a criação negativa , que é um processo em curso em todo ser humano. Porque, caso estivessem livres dela, você não seriam humanos ; não viveriam neste plano de consciência , que expressa um certo grau de desenvolvimento. A humanidade é livre até certo ponto, de forma que as pessoas também criam de forma bastante construtiva. Porém, em graus variados, a criação negativa continua em ação na psique. Isso significa que é tarefa da humanidade nesta Terra lutar para sair dessa criação negativa e tornar-se cada vez mais livre das suas amarras. Isso não é fácil, pois a fascinação de qualquer processo criativo toma conta das pessoas de maneira tal que elas querem permanecer nele. Neste artigo, vamos procurar diminuir ainda mais a força do seu envolvimento negativo com processos criativos distorcidos.

Existe todo um mundo de diferença entre uma crença intelectual nesta filosofia e a percepção clara e precisa deque você cria negativamente, de que a própria infelicidade que deplora é causada por atitudes negativas que você cultiva em segredo e as quais quer manter. Isso não significa que os problemas que você vê na sociedade não tenham existência real. Sim, eles existem. Contudo, eles não poderiam afetá-lo verdadeiramente caso você não estivesse, profunda e ainda inconscientemente, contribuindo para esses mesmos problemas sociais que tanto deplora.

Deve ser difícil acreditar nessa verdade quando você ainda está no começo do caminho do despertar. Porém, uma vez que esteja realmente envolvido nele, você fatalmente verá que é exatamente assim. Você não é, jamais, uma vítima inocente, e a própria sociedade é apenas a soma ou o resultado da constante criação e produção negativa, a sua e a de muitas outras pessoas. Essa percepção é chocante e dolorosa a princípio, mas apenas enquanto você continua disposto a não abandonar a negatividade. Caso não abra mão dela, você realmente vai precisar da ilusão deque os outros a causam. Você espera alcançar a bem-aventurança sem enfrentar esse aspecto de si mesmo que a torna inatingível. Espera tornar-se um ser humano que aceita e respeita a si mesmo sem abandonar tudo o que verdadeiramente serve de entrave à sua integridade. Assim você vive a ilusão deque os outros lhe causam isso, outras pessoas aquém você pode culpar por supostamente vitimá-lo. Esse é um dos frequentes jogos de fingimento que foram desvendados por muitos de vocês, sob variadas formas.


TRÊS FORMAS PARA ENCONTRAR A SAÍDA

Gostaríamos de discutir os vários passos para que você encontre a saída do labirinto formado pela sua própria ilusão e criação negativa, no qual você parece estar tão inexorável e inextricavelmente preso. É evidente que o primeiro passo consiste em localizar, determinar, reconhecer, aceitar e observar as suas próprias atitudes negativas.

O Segundo passo é questionar, no mais profundo do seu ser,os seus sentimentos e reações particulares em relação a essa produção negativa e a sua própria intenção deliberada e escolhida. Você verá, então, que tudo isso lhe agrada,que você encontra aí algum tipo de prazer e não deseja abandoná-lo.

O terceiro passo é achar o seu caminho trabalhando,com perseverança, através das conseqüências e ramificações exatas das sua produção negativa, sem encobrir nenhum detalhe, nenhum efeito,mesmo que colateral. A percepção e compreensão precisa dos efeitos danosos que essa produção negativa tem sobre você e sobre os outros devem ficar muito claras. Não vai adiantar aliviar a culpa pela sua criação negativa, dizendo que você só pode fazer mal a si mesmo. Você precisa ver que não pode prejudicar a si mesmo sem também prejudicar outras pessoas, da mesma forma que não pode fazer mal aos outros sem ser atingido. É impensável que qualquer coisa que o afete de forma adversa não afete também as outras pessoas. O ódio a si mesmo, por exemplo, sempre se manifesta, também, como incapacidade de amar ou mesmo como uma compulsão para odiar.

O terceiro passo consiste também em ver que o prazer que você obtém da sua produção negativa não vale nunca o preço exorbitante que você paga ele, porque tudo o que você mais deplora em si mesmo e na sua experiência de vida diretamente é resultante dela. Você sacrifica e alegria, a paz, a auto-estima, a segurança interior, a expansão e o crescimento, o prazer em todos os níveis do seu ser, e uma existência significativa e sem medos.

Outro aspecto ainda do terceiro passo é a procura da compreensão de que o prazer obtido com o fato de ser destrutivo em seus sentimentos e atitudes não é aquilo que tem que ser abandonado. De fato, o mesmo prazer será transferido para a criação positiva, na qual você pode expandir-se de forma feliz e sem culpa, sem pagar o alto preço que agora paga pela criação negativa. O que torna possível o desejo de abandonar a negatividade é a elaboração exata das relações de causa e efeito, e a visão dos resultados e conexões. Não é suficiente ter consciência do fato de ser deliberadamente destrutivo ; é preciso admitir que você não quer abrir mão disso.

No segundo passo, você ainda está separado dos efeitos. Você pode ver que a causa é a sua destrutividade e admiti-la, porém não vê ainda a ligação desse fato com tudo o que deplora na sua vida. O elo de união entre causa e efeito continua ausente. Enquanto essa ligação não for estabelecida, você não pode realmente querer abandonar a negatividade. É preciso que você enxergue o preço exorbitante que paga por isso para ficar verdadeiramente motivado a querer abandoná-la. O segundo passo talvez seja o mais difícil de atingir ; ele certamente constitui a mais drástica mudança na percepção de si mesmo e dos processos de vida. Mas é igualmente importante percorrer até o fim o passo número três pois sem ele não há motivação para mudar. Todavia, o passo número três não apresenta sequer a metade da dificuldade e jamais encontra tanta resistência quanto o passo número dois.

Quando você começa a descobrir o mesmo fascínio em criar de forma positiva ou de forma negativa, desta vez, porém, não desfigurada por sofrimento, culpa, medo e acusações, o mundo se abre adiante com tal beleza e luz que não existem palavras para descrevê-lo. Você provará o gosto de ser o criador da vida que escolher.


PAPÉIS E JOGOS

Para facilitar a descoberta desse elo de ligação da fascinação positiva com a criação, será preciso que você reconheça a destrutividade e a negatividade sob vários tipos de fachadas os fingimentos, as defesas, os jogos, as auto-imagens idealizadas, as formas específicas de negação que você usa para esconder a sua destrutividade. Todas essas máscaras são hipócritas. Elas sempre mostram o oposto daquilo que você rejeita e não aprecia em si mesmo.

Para se esconder dos outros – e principalmente de si mesmo – você produz algo que parece ser o oposto daquilo que ocultar. O papel assumido torna-se como que uma segunda natureza, mas ele não tem nada a ver com você. Ele é meramente um hábito que você não pode abandonar enquanto não estiver disposto a olhar o que existe por trás dele. É muito importante que você se desiluda em relação à imagem que projeta no mundo e de cuja veracidade tenta ardentemente convencer-se a si mesmo. A artificialidade desse papel deve ser desmascarada. Ele sempre lhe parece ser bom de alguma maneira, mesmo que só em fingir ser uma vítima. Mas você precisa analisá-lo com exatidão e compreendê-lo para ver que ele não é nada daquilo que você pretende que seja.

Contudo, o papel assumido contém os mesmos aspectos que você tenta tão ardentemente ocultar. Se você se esconde e o seu papel é o de ser perseguido pelo ódio e pelas injustas acusações dos outros, nessa falsa idéia jaz o seu próprio ódio. A fachada do papel nunca é intrinsecamente diferente daquilo que se encobre. Fingir ser uma vítima do ódio alheio é ela mesma uma atitude de ódio. Esse é apenas um exemplo. O próprio jogo tem que ser exposto, não só para revelar o que oculta, mas também para pôr a nu os seus verdadeiros aspectos e o que eles realmente significam. A energia criadora negativa está totalmente envolvida na imagem apresentada. Nós sugerimos que você tome algum tempo agora para identificar os vários papéis que escolheu. Refira-se a esses papéis em frases simples que descrevam aquilo que estão destinados a expressar. Veja se pode perceber como o papel que supostamente é muito nobre é tão destrutivo quanto o que se encontra dissimulado por trás dele. Na verdade,não poderia ser de outro modo uma vez que você não pode esconder a energia de correntes da alma ; não pode fazê-las diferente do que são através do fingimento,não importa o quanto tente.

O papel ou jogo que você adota, na ilusão de que ele elimina a sua deliberada destrutividade, é a primeira camada que deve ser confrontada. Então você pode começar a dar os passos que esboçamos acima. Algumas vezes, esses passos se sobrepõem.


O QUARTO PASSO

Quanto mais percepção você tiver do jogo que você entretém com a vida, jogo no qual só pode perder, quando se aferra ao falso papel que encobre atitudes destrutivas, tanto mais ficará motivado a abandonar tudo isso. Você vai fortalecer a sua vontade. Isso vai levá-lo ao quarto passo, que é o verdadeiro processo de recriar a substância da alma. Através da meditação e da prece, formulando pensamentos deliberados de verdade a respeito de todo esse assunto e imprimindo-os no seu material psíquico, a recriação começa e continua à medida que você se torna mais adepto. Você adquirirá consciência da sua tentativa de exagerar e de resolver velhas feridas para punir deliberadamente outras pessoas por aquilo que seus pais lhe fizeram, ou que você pensa que fizeram, e da sua recusa de ver as suas falhas como nada além de um ato deliberado de ódio contra você. Quando você perceber que lhe causa prazer demorar-se sobre tudo isso no seu interior e não modificar a sua perspectiva e atitude, ou sentimentos, você pode começa a recriar. Quando você vê a falsidade das suas pretensões, você pode então se lembrar de querer ver o que está por trás da sua fachada particular, da sua atitude de acusação e de sentir-se vítima, qualquer que seja o disfarce que isso assuma.

O sentimento de ter sido ferido surge a princípio como algo muito real e faz-se necessária uma sondagem mais profunda para descobrir que ele não é absolutamente verdadeiro. Ele é um hábito cultivado. E o mesmo pode ser dito dos papéis que você desempenha.Cada reconhecimento objetivo dos seus fingimentos permite-lhe querer estar em uma verdade mais profunda, abandonar essas falsidades e encarar a vida com atitudes verdadeiras e honestas. A formulação dessa intenção e o apelo aos poderes superiores que existem em você, para que lhe prestem ajuda, é o quarto passo.

Outra parte do passo número quarto é dirigir uma pergunta concisa ao seu interior: “Que abordagem posso usar para viver a minha vida sem fingimentos ? Como você se sente inventando melhores maneiras de responder às experiências da vida ?” Em resposta a essas perguntas,algo novo vai evoluir. Nesse processo de recriação, vão surgir facilmente da sua verdadeira natureza reações saudáveis, adequadas e genuínas que não precisam de nenhuma ocultação. Quando criar, formule suas frases de forma bastante concisa. Afirme que o que você faz não funciona, diga porquê não funciona e aquilo que você quer fazer de forma diferente. Essas afirmações, se feitas com convicção, têm grande poder criador.

Esses são os passos para uma purificação mais profunda e vital. Esta é impensável sem que se passe por esses quatro passos, assim como também é impensável sem que se receba qualquer ajuda ativa. É difícil demais fazê-lo sozinho. É pura ilusão esperar – consciente ou inconsciente – que o enfrentamento desses aspectos do eu possa ser evitado, contornado, ignorado ou afastado por algum meio espiritual “mágico”. A auto-realização, ou ato de tornar-se verdadeiro, ou ainda a chegada ao seu centro espiritual, ou qualquer outro nome que você queira usar para descrever o objetivo de toda a vida, não pode ocorrer a menos que você encare as suas negatividades e hipocrisias mais profundas. Muitas são as pessoas que querem galgar alturas espirituais mas que abrigam a ilusão não expressa de que podem evitar enfrentar o que estamos discutindo aqui.Elas continuam se escondendo e sempre que são confrontadas com a sua própria verdade intragável, fogem.

Sempre que atitudes destrutivas permanecem ignoradas ou intocadas, você vive numa ambivalência dolorosa, pois jamais poderá seguir numa direção quando quer ser negativo. Sempre há o Eu Verdadeiro clamando pela realidade absoluta e puxando na direção oposta. A unificação da direção interior só pode ocorrer quando a personalidade é verdadeiramente construtiva, sem destrutividades ocultas.

Para que você se vivencie como aquele ser eterno que você é essencial e absolutamente, é preciso que você considere e teste a possibilidade da criação positiva. Você verá então que criar positivamente é realmente muito fácil e natural : trata-se de um processo orgânico. A criação negativa e as atitudes destrutivas são artificiais e forjadas, mesmo que você esteja agora tão acostumado a elas que lhe pareçam mais naturais. O positivo não exige esforço. À primeira vista parece que abandonar o negativo, que se tornou uma segunda natureza para você, é um esforço grande demais. Ele parece excessivo porque você ainda crê que, abandonar a negatividade, você cria uma positividade que é algo completamente novo. Se fosse assim, na maioria dos casos, essa criação seria totalmente impossível. Mas no momento em que você percebe que a criação positiva já está aí no seu interior e que ela pode se desenvolver, se revelar no momento em que isso for permitido, abandonar a negatividade converte-se no alívio de um pesado fardo que o empurrou para baixo durante toda a sua vida – e em muitas outras vidas antes desta.

Quando dizemos que Deus está dentro de você, queremos dizer precisamente isso. Não apenas a consciência maior,com infinita sabedoria da ordem mais pessoal, está ao seu alcance a qualquer momento que você precise dela ; não apenas os poderes da força e da energia criadora, sentimentos de bem-aventurança, alegria e prazer supremo estão acessíveis a você em todos os níveis, mas também, exatamente debaixo daquele ponto em que você está enfermo com a sua negatividade existe uma nova vida na qual todas as reações a todas as possíveis contingências são claras, fortes e inteiramente satisfatórias e corretas para cada ocasião. Uma flexibilidade e uma criatividade no reagir já existem por trás dos falsos papéis e dos fingimentos, além do domínio da destrutividade. Sob o seu amortecimento exterior já existe uma vivacidade borbulhante. A princípio, ela vai brilhar apenas em alguns momentos. No devido tempo, ele vai se manifestar como o seu clima interior permanente.


Amor, Luz , Paz , Gratidão e Namastê !
Love, Light, Peace, Gratitude and Namaste!
Amour, de Lumière, la Paix, Gratitude et Namaste!
Amor, Luz, Paz, Gratitud y Namaste!
الحب، والضوء، والسلام، والامتنان وناماستي!
愛、光、平和、感謝と​​ナマステ!
Amore, Luce, Pace, Gratitudine e Namaste!
Liebe, Licht, Frieden, Dankbarkeit und Namaste!
Любовь, свет, мир, благодарность и Namaste!
Upendo, Mwanga, Amani, Shukurani na Namaste!

LOVE AND LIGHT TO ALL !

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A NOVA MULHER E O NOVO HOMEM













Vamos explanar sobre a evolução da consciência no que diz respeito à mulher e ao relacionamento homem-mulher. Não se pode discutir esse tema sem se observar o desenvolvimento da relação entre os sexos.

O planeta amadurece, e amadurecem também os homens e as mulheres. O que isso significa de fato ? Como evoluíram os homens e as mulheres , e para onde vão ? Qual é a realização final das mulheres – e dos homens ? As mulheres estão conquistando sua maioridade nesta fase histórica ; estão saindo da prisão. 


VISÃO GERAL HISTÓRICA

Na aurora da história, as pessoas desconfiavam de tudo o que fosse ou parecesse diferente, estranho, de fora. A desconfiança em relação ao sexo oposto também era muito forte. Os homens tinham uma desconfiança inata em relação às mulheres, e vice-versa. Cada um parecia ter razão em desconfiar, por causa da atitude desconfiada do outro. Como o homem era fisicamente mais forte , e como a única expressão dos humanos primitivos era física, o homem também se revestiu de uma aura geral de superioridade em relação aos mais fracos.   

A desconfiança mútua e o domínio físico do homem manifestavam-se muito abertamente nos períodos primitivos da humanidade. Desde então, esses traços e atitudes permaneceram gravados na consciência das mulheres e dos homens, embora em menor grau. Atualmente, eles podem ter sido suplantados por uma percepção mais realista e mais amadurecida ; não precisam se manifestar da mesma forma , mas permanece na psique um canto escuro que precisa ser trazido à consciência e mudado.

Olhando para trás na história, pode-se ver que a espécie, como um todo, fez o que fazem tantas pessoas : conservou uma atitude muito depois de ela já não ter mais sentido. Os homens conservaram a superioridade muito depois de a força física ter deixado de ser um valor primordial. Outros valores que se aplicam igualmente aos dois sexos surgiram com o avanço do desenvolvimento. Contudo, os homens – e também, com freqüência, as mulheres – continuavam a considerar o homem superior e a mulher inferior, e mesmo intelectual e moralmente mais fraca que o homem.Mas vocês sabem de tudo isso.

À medida que o homem foi deixando de lado seus sentimentos de inferioridade e de fragilidade, fingindo que eles eram inexistentes, ele assumiu uma postura de arrogância e de superioridade com relação aos fisicamente mais fracos. Precisava de escravos para se convencer de seu próprio valor. Isto se aplica aos animais, a povos subjugados em guerras, e também às mulheres. A mulher assumiu uma postura mental e emocional de dependência e, dessa forma, participou ativamente de sua escravização.

O homem temia os fisicamente mais fortes. Quanto mais os temia, maior se tornava o impulso de subjugar os mais fracos. Esse traço humano na pessoa não-esclarecida, que vocês conhecem muito bem nos seus processos interiores, é a contemplação. Ela ainda existe na consciência humana. A mulher também não está livre desse traço. Ao sondar profundamente a própria consciência, vocês encontrarão atitudes semelhantes.

Por que a mulher foi subjugada e teve negado o seu direito natural à auto-expressão, à igualdade mental, emocional e espiritual em relação ao homem, tanto tempo depois que a força física deixou de ser o principal valor de uma pessoa ? As mulheres não poderiam ser apenas vítimas do desejo egoísta do homem de se sentir superior e mais forte , de possuí-la como a um objeto. Qual foi a contribuição dela para essa situação ?

Já não podemos considerar difícil determinar sob que aspectos não querem ser responsáveis por si mesmos, ou querem ficar aos cuidados de uma figura de autoridade mais forte. De forma semelhante, nos antigos relacionamentos entre homem e mulher, a mulher se colocou no lugar de vítima ao negar sua responsabilidade sobre si mesma ; ela preferiu a linha de menor resistência, para poder ficar sob os cuidados de alguém. Ela queria que uma figura de autoridade tomasse decisões em seu lugar e lutasse contra as dificuldades da vida. Ela queria entregar-se ao falso conforto da dependência.

O resultado foi decepcionante ; foi um estilo de vida insatisfatório. Todos os equívocos, mais cedo ou mais tarde , têm esse destino. Mas a mulher ainda se abstém  de assumir sua quota de responsabilidade. Ela ainda põe toda a culpa a culpa no homem.

O movimento da nova mulher contém uma boa dose de verdade mas é, como todas as abordagens dualistas , uma meia-verdade. A verdade completa é que a mulher, de fato, possui as mesmas faculdades de inteligência , de engenhosidade, de força psíquica e de auto-expressão produtiva que o homem. Alegar o contrário não faz sentido e se tornou um jogo da parte dos homens, que não querem encarar seus sentimentos de fraqueza e inferioridade e, assim ,  precisam sentir-se superiores à mulheres.

Também é verdade que a mulher, para dar sentido real ao movimento feminista, precisa verificar, dentro de si, a faceta que atraiu a escravização .Nós arriscaríamos a dizer que, quanto mais forte a rebelião e a acusação ao sexo oposto, mais forte também deve ser, dentro da alma década mulher, o desejo , não de administrar a própria vida,de ser responsável, mas sim de se apoiar em alguém. Na medida em que ela faz exigências injustas e irrealizáveis, ela se ressente , culpa a autoridade masculina e faz o jogo da vítima.

De forma semelhante, na medida em que o homem não encara seus medos, culpas e fraquezas, ele joga um jogo de poder, de uma forma ou de outra, e depois reclama que a mulher o explora e sobrecarrega. A alma imatura de ambos quer as vantagens sem pagar o preço correspondente : o homem quer a posição de superioridade, mas não ao preço de ter de cuidar de um parasita. A mulher quer a vantagem de ter alguém que cuide dela, mas não ao preço de ter de perder sua autonomia. Ambos jogam o mesmo jogo, mas hesitam em ver como os dois criaram essa distorção.


O QUE HÁ POR TRÁS DOS ESTEREÓTIPOS ?

Num nível ainda mais profundo de consciência está o oposto do comportamento manifesto. O homem também recua diante da responsabilidade da idade adulta e inveja a posição socialmente aceita da mulher. Ele compensa, exagerando na ênfase ao jogo do poder. A mulher esconde a parte dela que também deseja ser agressiva, poderosa e forte – não apenas no sentido real, mas também no sentido deturpado. Ela inveja a posição superior do homem. Nos tempos antigos, esse lado precisava ser totalmente reprimido. Era socialmente inaceitável, assim como os desejos secretos do homem. Só recentemente é que essa faceta emergiu, embora continue sendo, muitas vezes, confundida com a autêntica individualidade.

Tanto os homens como as mulheres precisam encontrar uma saída para essa confusão dualista. Como podem ambos ter satisfação emocional e ser adultos autônomos ?

Quando os movimentos, as orientações e as filosofias não levam em conta o quadro como um todo, mas apenas a metade, é impossível reequilibrar a balança. Mesmo que no decorrer da evolução o pêndulo deva oscilar de um extremo a outro, uma compreensão mais profunda pode ajudar a evitar os excessos.

Vocês já sabem que o dualismo se opõe à consciência da união. Na dualidade o homem se sente superior e acredita que a mulher que a mulher é inferior. Consequentemente, ele a explora, mas também se sente explorado por ela. Num relacionamento assim, a satisfação é impossível. A mulher fisicamente mais forte, e acusa-o de vitimizá-la. Ambos deixam de ver o outro lado,onde são de fato muito semelhantes e onde, de forma distorcida, se complementam.

Os dois princípios, o masculino e o feminino, precisam estar representados na pessoa saudável. Podem não ser expressos exatamente da mesma forma no homem e na mulher, pois as diferenças formam um todo complementar. Mas as diferenças não são qualitativas ; é preciso que nunca levem ao julgamento deque um é melhor ou mais desenvolvido que o outro.


A MULHER TOTALMENTE AUTÔNOMA

Nós gostaríamos de traçar um retrato da mulher na idade da consciência expandida e de aplicá-lo ao relacionamento entre os sexos. A nova mulher é completamente responsável por si e, portanto, livre. Ela é independente, tanto no sentido material como intelectual,no mental e no emocional. Com isso, queremos dizer especificamente que ela sabe que nenhum homem pode dar-lhe felicidade e a sensação de harmonia se ela mesma não for capaz de gerá-las, por meio do amor e da integridade, por meio da abertura do coração ao amor e da mente à verdade interior. A nova mulher sabe que amar um homem e entregar-se a seus sentimentos por ele aumenta a sua força. Para a nova mulher, não há conflito entre ser um membro produtivo, criativo e participante da sociedade e uma parceira no amor. Com efeito, o amor real não é possível para quem se escraviza a fim de evitar a responsabilidade. A velha lenda de que a carreira torna a mulher menos mulher, menos sensível, menos amorosa, menos capaz de ser uma boa parceira é totalmente incorreta.

O novo estado de coisas exige força e autonomia, que é precioso conquistar. É preciso conquistá-las, arcando com o peso da realidade, com tudo o que isso acarreta , mas não com espírito de ódio, rebeldia, competição,provocação,não imitando os piores excessivos e distorções dos homens, a  agressividade negativa e os jogos de poder. Essa conquista deve ser feita pelo poder da verdade e do amor, pelo Eu Superior. Sempre que algo real é negado por ser erroneamente concebido como difícil demais é preciso, em primeiro lugar, aceitar essas dificuldades.No fim das contas, elas não se mostrarão tão difíceis assim. A responsabilidade por si mesmo parece trabalhosa,mas não é, desde que se aceite a aparente provação,pois essa aceitação significa uma maneira honesta de abordar a vida.

Quando ainda há deturpação, a mulher continua querendo do homem aquilo que ela se recusa a dar a si mesma. Não é o caso da nova mulher .Não quer dizer que duas pessoas que vivam juntas não partilhem também, naturalmente, suas dificuldades. Não é disso que estamos falando. Vocês sabem perfeitamente bem, que ,no fundo, querem que uma figura paterna superior se transforme em parceiro. Também sabem como esse desejo implícito está condenado a destruir qualquer relacionamento. Ele faz com que vocês se ofendam com isso e temam a autoridade que desejam explorar. O amor só pode florescer num clima de verdadeira igualdade,em que não exista medo e, portanto,nem defesa nem acusação. Contrariamente à lenda deque a feminilidade só floresce quando a mulher é uma serva do homem,na verdade,os sentimentos só florescem quando a mulher é livre, autônoma e independente no melhor sentido da palavra. A satisfação depende totalmente da verdadeira condição de igualdade. No momento em que um se sente superior ao outro, o respeito diminui e os sentimentos estancam.No momento em que um se sente inferior ao outro, os corolários inevitáveis são o ressentimento,o medo e a inveja, o que também fecha o coração.

A nova mulher não é nem escrava do homem nem sua concorrente. Portanto,ela pode amar, e seu amor não diminui,pelo contrário, aumenta a auto-expressão criativa, exatamente como a sua contribuição criativa à vida intensifica a sua capacidade de amar. Esta é a nova mulher.



O HOMEM TOTALMENTE AUTÔNOMO

O homem, na era da consciência expandida, já não precisa de uma parceira mais fraca como forma de negar a sua fragilidade. Ele enfrenta e encara a sua fragilidade, e assim conquista força real. Ele percebe que sua fraqueza sempre tem origem na culpa, e a auto-rejeição é sempre a negação da integridade do Eu Superior, de uma forma ou de outra. Portanto,já não existe nele a necessidade deter um escravo. O homem, então,não se sente ameaçado por um igual. Não exige um parceiro inferior para se convencer do que é aceitável o que, naturalmente, de qualquer forma seria uma ilusão. Depois de encarar a própria fraqueza, é preciso aquele conquiste a sua verdadeira força. Portanto,seu relacionamento com a mulher é realmente igualitário ; ele não se sente ameaçado por uma pessoa tão criativa, tão adequada, tão forte moralmente, tão inteligente como ele mesmo. Não precisa bancar o patrão. Isso permite que ele abra o coração e sinta uma satisfação antes impossível.

Qualquer círculo vicioso que antes o confinava transforma-se agora num círculo benigno. Em vez de sentimentos de inferioridade oprimindo o coração, gerando ressentimento , ódio e, portanto, frustração e acusação ao outro sexo, o círculo benigno abre o coração. O homem e a mulher plenamente autônomos, responsáveis e realizadores, nada têm a temer, invejar nem ressentir no outro sexo. Podem, portanto, abrir todos os canais dos sentimentos e sentir a satisfação e o senso de gratidão pelo parceiro. Assim,dois iguais podem ajudar-se reciprocamente a se desenvolverem como pessoas,como homem e mulher. Esse é o novo homem,essa é a nova mulher,esse é o novo relacionamento.

Quando isso não existe, o simples fato de vocês serem capazes de identificar as falácias,as expectativas distorcidas, as metas ilusórias e os sentimentos negativos no seu íntimo,e poderem reconhecer sua participação na manutenção do estado de guerra interior, tem como conseqüência uma postura totalmente diferente com relação à auto-avaliação e à avaliação do outro. Assim, o novo homem e a nova mulher não são necessariamente indivíduos perfeitos e totalmente desenvolvidos. Em vês disso,são pessoas que buscam as razões da falta de satisfação,em si mesmos e no outro.Podem, assim, reconhecer a reciprocidade negativa que precisa ser trabalhada em conjunto. O novo homem e a nova mulher não aumentam o fosso que os separa com acusações hipócritas entre o eu e o outro,entre o eu e a verdade.

A autonomia , um processo de contínuo desenvolvimento, elimina a desconfiança. A desconfiança que ainda existe entre os sexos é um resíduo de tempos antigos. Na era em que estamos ingressando, as diferenças já induzirão ao medo. Quando se confia no universo, a diferença sempre tem um apelo especial. Quando a diferença atrai, em vez de assustar ,as pessoas se realizam e dissolvem os bloqueios da inverdade. Assim, vocês concretizam o seu mais elevado potencial. Procurem usar esse reconhecimento como parâmetro da intenção de permanecer na inverdade e sofrer, ou não.

No momento atual, a consciência da humanidade engloba todos os estágios do desenvolvimento entre homem e mulher.  

Vocês, pessoalmente, podem aderir conscientemente aos mais elevados ideais. Mas em níveis mais profundos, as reações emocionais podem não estar totalmente de acordo com as idéias sustentadas conscientemente. É importante verificar onde e como existem desvios. Pois essa é a única maneira de se proteger contra o desequilíbrio interno – e, consequentemente , contra a desarmonia externa.

Naturalmente, há uma resposta para tudo, e essa resposta é o amor. Sem amor, nada pode ser colado, nada pode ser unificado,nenhuma verdade pode ser alcançada. No entanto, é igualmente certo que o amor não pode ser alcançado sem a verdade. Num canto no fundo do coração ainda persistem o medo e o ódio, o ressentimento e a desconfiança do sexo oposto. E, mais importante ainda do que isso, persiste a vontade de permanecer nesse estado, a intenção de continuar a esconder esses sentimentos, de impedir o florescimento do coração e da mente dos homens e das mulheres. Na medida em que vocês se apegam ao velho estado, ainda não conquistaram o próprio eu e ainda não são capazes de se relacionar bem com o outro sexo e de se realizar. A busca da satisfação com a velha atitude inalterada é totalmente fútil.

Assim, procurem encontrar esse cantinho no coração, esse pequeno nicho oculto onde vocês odeiam o sexo oposto. A defesa contra esse reconhecimento pode vir na forma de acusação, de culpa, de ressentimento, de limitação aparentemente justificada do coração. A mulher faz o jogo de vítima ; o homem acusa e faz o jogo da superioridade. Ele acusa a mulher de explorá-lo e de usá-lo, e se sente superior com relação à faceta que torna a mulher fraca. Por uns tempos, o pêndulo oscilou para o extremo oposto. A mulher tornou-se agressiva e, muitas vezes, esqueceu o próprio coração, seu amor pelo homem,rejeitando o amor. No contramovimento do pêndulo,o homem deixou para trás a agressividade positiva e expressou uma fraqueza que ele jamais revelaria em eras anteriores.


A ERA ATUAL É DE MUDANÇA

Todos os movimentos do pêndulo têm uma finalidade : encontrar seu verdadeiro centro. O homem, agora, descobrirá sua verdadeira força. Ele precisou abandonar a falsa força, a falsa superioridade. Precisou tornar-se temporariamente fraco, mas agora está assumindo uma nova força, pois é capaz de encarar a própria fraqueza. É assim que ele expande os reais valores e o real poder que tem.Portanto,ele já não precisa ser o membro superior da equipe. Pode relacionar-se com o coração, no plano dos sentimentos, com sua parceira. Pode, igualmente, relacionar-se intelectualmente em termos de igualdade. Este é o novo homem.

Portanto, vocês precisam sondar aquela sua faceta que não quer perdoar, entender a verdade, insistir em seus argumentos e continuar odiando. Vocês precisam livrar-se do ódio pelo sexo oposto. Precisam orar pela capacidade de amar, de perdoar, de entender, e ver que o objeto de seu ódio, medo ou desconfiança existe em vocês da mesma forma que no outro, embora talvez a manifestação seja diferente.

A mulher, tanto quanto o homem,representa o princípio ativo.O homem, tanto quanto a mulher, representa o princípio receptivo. Ao se aproximarem na união sexual, isto nem sempre pode se exteriorizar da mesma forma, mas as forças interiores precisam combinar os princípios ativo e receptivo ; caso contrário, haverá desequilíbrio.Nenhum homem de verdade pode ser homem sem incorporar o princípio receptivo, ou feminino. Se ele expressar apenas o princípio masculino, passa a ser uma caricatura de homem. Nesse caso, é valentão, tirânico, exagerado, falso. Do mesmo modo, a mulher que expressa apenas o princípio receptivo é uma caricatura de mulher e, na verdade,não passa de um bebê que se apóia nos outros, que nega a própria autonomia. Assim, para ser plenamente receptiva no plano dos sentimentos, a mulher precisa expressar o princípio ativo tanto quanto o homem.

Os dois princípios devem estar representados em ambos e precisam se complementar,embora às vezes também sejam paralelos. Esse equilíbrio perfeito não é fruto de uma decisão intelectual. Ele só pode ser encontrado organicamente por meio do ato interior do amor, do ato interior de libertar o sexo oposto das cadeias do ódio, da desconfiança , da acusação.Quando essa libertação é enunciada na meditação diária,quando a graça de Deus consegue agir dentro da consciência da mulher e do homem,então o amor leva à verdade, assim como a verdade leva ao amor. As pessoas dos dois sexos atuarão como seres humanos igualmente produtivos no novo universo, complementando e ajudando um ao outro, amando e respeitando um ao outro, e gerando contentamento e um novo mundo para o outro, lado a lado. É assim que a vida deve ser.


CARREIRA E PARCERIA


Talvez vocês tenham notado um padrão nesse caminho : uma pessoa precisa primeiro solucionar problemas profissionais para depois solucionar problemas de parceria. No contexto aqui apresentado, isso fica muito claro.Quando os relacionamentos são formados para manifestar dependência, parasitismo, exploração do outro e/ou necessidade de dominar e escravizar, então, durante algum tempo, essas pessoas têm de se defender sozinhas até conseguirem um mínimo de autonomia e independência. Depois de aberto o canal criativo, a nova liberdade pode liberar energias antes presas, e as pessoas podem começar a se relacionar com o sexo oposto de modo inteiramente novo.   


     
Amor, Luz , Paz , Gratidão e Namastê !
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Amour, de Lumière, la Paix, Gratitude et Namaste!
Amor, Luz, Paz, Gratitud y Namaste!
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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

CONEXÃO ENTRE O EGO E O PODER UNIVERSAL













A energia e a consciência se manifestam como o poder indiviso do Universo. Esse poder é o princípio de vida criadora presente em todos nós. Entretanto, os seres humanos frequentemente perdem o contato consciente com esse poder divino e criador e confiam mais no ego limitado do que no Eu Superior dentro deles. Qual é o medo que está por trás dessa separação ? Como podemos detectar a vergonha que temos do que é melhor em nós e como nos entregar ao poder universal dentro de nós ? 

O PRINCÍPIO DE VIDA UNIVERSAL E O EGO “DESMEMORIADO”

Em última análise, o significado e a realização da vida de uma pessoa dependem totalmente da relação entre seu ego e o princípio de vida universal- o eu verdadeiro, como também o denominamos. Se essa relação é equilibrada, tudo se encaixa ordenadamente. O princípio de vida universal é a vida em si. É consciência eterna em seu sentido mais profundo e mais elevado, movimento eterno e prazer supremo. Por ser vida , não pode morrer. Ele é a essência de tudo o que respira, se move e vibra. Ele sabe tudo, porque constantemente se cria e se perpetua a si mesmo, porque não pode ser não-verdadeiro à sua própria natureza.

Toda consciência individual é consciência universal – não apenas uma parte dela, pois uma parte é apenas uma pequena porção – mas onde quer que haja consciência ,lá está a consciência  original. Essa consciência original, ou princípio de vida criadora, assume várias formas. No processo de individualização, quando uma entidade ultrapassa o ponto em que deveria se lembrar de sua conexão com sua origem, ocorre uma desconexão. A consciência particular continua existindo e contendo a consciência universal , mas se esquece de sua própria natureza, de suas leis e de seus potenciais. Em síntese, este é o estado da consciência humana como um todo. Chamamos de ego separado à parte que esquece sua conexão com o princípio de vida.

Quando começa a tomar consciência do princípio de vida, você descobre que ele sempre estava aí, masque você não percebeu,porque estava sob a ilusão de que existia separadamente. Portanto, não é bem exato afirmar que a consciência universal se “manifesta”. Seria mais correto dizer que você começa a dar-se conta dela. Você pode perceber o poder sempre presente do princípio de vida como consciência autônoma ou como energia. O ego-personalidade separado possui ambas, mas o ego-inteligência é inferior à inteligência universal., quer você o reconheça e o ponha em ação ou não. O mesmo se aplica a energia.Consciência e energia não são aspectos separados da vida universal ; antes, constituem uma unidade.

Uma das características básicas do princípio de vida universal. Quer seja expresso como consciência autônoma ou como energia, é que ele é espontâneo.Ele não pode revelar-se através de um processo laborioso ou de um estado comprimido, superconcentrado. Sua manifestação é sempre um resultado indireto do esforço. O esforço dever ser feito para que se veja a verdade pairando sobre si mesmo, para que se abandone uma determinada ilusão, para que se vença uma barreira com o intuito de ser construtivo em vez de destrutivo, e não  para um processo ainda teórico chamado auto-realização, que promete ser bom.

Cada passo dado para ver a verdade no eu, com um desejo autêntico de participar construtivamente no processo criador de vida, libera o eu. É assim que  os processos espontâneos começam. Eles nunca são conscientemente volitivos. Quanto mais você tem medo do desconhecido, da renúncia, dos processos involuntários em seu próprio corpo, menos você pode experimentar o princípio de vida espontâneo no eu.

O princípio de vida pode se manifestar como sabedoria não-imaginada anteriormente para a solução de problemas pessoais ou para o cultivo das habilidades criativas. Ele pode se tornar um novo modo vibrante de experimentar a vida, de dar um novo sabor a tudo o que se faz e se vê. O princípio de vida é sempre seguro e sempre oferece justificada esperança que nunca será desapontada. Não há nenhum temor nessa nova experiência de vida, embora ela possa ser pressionada e forçada. Ela acontece exatamente na medida em que você deixou de ter medo dos processos involuntários, aqueles mecanismos interiores que não estão sob o controle direto do ego.


O CONFLITO ENTRE O ANSEIO E O TEMOR DO EU VERDADEIRO

A humanidade se acha na posição paradoxal de desejar ardentemente os frutos desses processos involuntários e de ao mesmo tempo temê-los e debater-se com eles. O conflito é terrível e trágico, e só pode ser resolvido quando você se livra do medo.

Em última instância,  todos os problemas psicológicos derivam desse conflito existencial profundo, muito além das dificuldades pessoais que a criança vivencia e que mais tarde causam problemas e concepções errôneas interiores. A vida toda se move na direção da solução desse conflito básico.Mas a solução só acontece se antes encontramos e compreendemos os conflitos neuróticos individuais. Você precisa aprender a ver e aceitar tudo o que é real e verdadeiro em você, nos outros e na vida. A honestidade deve prevalecer para que se possam eliminar as tentativas de enganar a vida, por mais sutis que essas sejam. Todos os defeitos de caráter devem ser  removidos pela identificação plena e pela observação deles, sem mergulhar e sem negá-los. Esta atitude por si só dilui os defeitos de modo bem mais eficaz do que outra técnica qualquer. Só assim pode a pessoa perceber o conflito existencial entre o ego ea consciência universal.


INTERPRETAÇÕES ERRÔNEAS DO PRINCÍPIO DE VIDA UNIVERSAL POR PARTE  DA RELIGIÃO


A consciência universal que se manifesta espontaneamente não tem nada que ver com preceitos religiosos de uma divindade distante ou com uma vida além dessa vida física. Essas são interpretações errôneas que se verificam quando alguém sente o princípio de vida universal e, tateando, tenta passar sua experiência àquele cujo ego ainda está em conflito com esse princípio. Tais interpretações errôneas alienam a pessoa de seu eu imediato e de sua vida prática diária.

As pessoas querem encontrar um meio-termo entre seu anseio, que provém da sensação profunda das possibilidades presentes que lhes são disponíveis, e seu medo. Elas o criaram em todas as religiões formais, institucionalizadas, que afastaram Deus do eu e da vida diária, que dividiram a natureza humana em dois seres distintos, o espiritual e o físico. Assim, a realização plena é forçosamente desvinculada do agora e jogada para uma vida após a morte. Todas essas visões e enfoques da vida nada mais são do que uma conciliação entre o que a pessoa sente que poderia existir e o que ela teme. Esse temor vai além dos medos neuróticas causados pelas concepções e pelos traumas vividos pessoalmente.

Que medo básico é esse de se afastar do ego exterior e de deixar que os processos universais se desenvolvam e arrastem você ? É o falso entendimento de que renunciar ao ego significa renunciar à existência. Para entender um pouco melhor este problema,analisemos como o ego se formou a partir da vida universal.

A individuação é um aspecto essencial da força da vida universal. A vida criadora está sempre se movimentando, sempre se estendendo, expandindo e contraindo, procurando novas áreas de experiência e se ramificando para novos territórios. Ela encontra sempre novos modos de experimentar a si mesma. À proporção que uma consciência individual vai se separando cada vez mais de sua fonte original, ela “esquece” sua essência e seus próprios princípios e leis até dar a impressão de ser uma entidade totalmente separada. Em seu estado atual, a existência individual está associada unicamente com a existência separada. Por isso, a impressão que o indivíduo tem é que renunciar ao ego é uma aniquilação de sua existência pessoal única.

Esta é a condição atual dos seres humanos. Você vive sob a ilusão deque a vida, o sentido do “Eu sou”, somente pode ser encontrada  em sua existência “separada”. Essa ilusão trouxe a morte para dentro do domínio humano, pois a morte nada mais é do que essa ilusão levada à sua absurdidade última.

A percepção de que o ego-existência separado é uma ilusão constitui uma etapa extremamente importante na evolução da humanidade. Qualquer trabalho de auto-realização aborda essa questão de uma maneira muito clara. À medida que observar atentamente a verdade imediata de você mesmo como indivíduo, você perceberá que você e o princípio de vida criadora são uma coisa só. Quanto mais você se observar na verdade e se livrar de suas ilusões sobre você mesmo, mais perceberá que a existência individual não fica anulada quando os processos involuntários do princípio de vida criadora assumem a direção e se integram com os papéis do ego.

Os que começaram a experimentar o imediatismo dessa vida mais ampla numa renovação de energia, embora pareça paradoxal, descobrem que quanto mais energia oferecem, mais energia renovada geram em si mesmos. Esta é a lei do princípio de vida universal. O estado separado opera dualisticamente ; parece “lógico” que quanto mais alguém dá, menos tem e mais vazio se torna. Essa idéia deriva da ilusão de que o ego externo é tudo o que existe para a individualidade. A raiz do medo de renunciar a todas as defesas compactas do ego é precisamente essa concepção errônea.

Aqueles que começam a vivenciar esses poderes e energias também começam a perceber o influxo de uma inteligência inspiradora que parece ser muito maior do que qualquer outra coisa que conheçam em seu intelecto externo, tomado como oposto à  sabedoria interior. Todavia, trata-se essencialmente de seu “eu melhor”. Inicialmente, parece ser um poder estranho, mas não é. Apenas parece assim quando esses canais foram entupidos devido à ignorância da pessoa. Essa inteligência maior se manifesta como inspiração, orientação e como uma nova forma de intuição que não chega num sentimento vago, mas em palavras concisas, em conhecimento definido, apreensível e traduzível em vida todos os dias.

A descoberta dessa nova vida reconcilia os opostas aparentes de ser um indivíduo e de ser uma unidade com todos os outros, uma parte integrante de um todo. Esses não são mais opostos irreconciliáveis, mas realidades interdependentes. Esses opostos, todas alternativas na aparência mutuamente excludentes que causam tanta angústia à humanidade, começam a se encaixar quando o ego se liga à vida universal.


COMO RENUNCIAR AO EGO


Quando falamos em renunciar ao ego, não queremos dizer aniquilá-lo ou mesmo subestimar sua importância. O ego fez de si mesmo uma parte separada da vida universal que pode ser encontrada nas profundezas do eu. Podemos ter acesso imediato a essa vida, se assim o desejarmos, quando o ego está pronto para religar-se à sua fonte original. Quando o ego se torna suficientemente forte para correr o risco de confiar em outras faculdades que não suas capacidades conscientes, limitadas, ele encontra uma nova segurança que nem sequer sonhava existir.

Antes de dar esse novo passo, o ego tem medo de ser esmagado, de cair no nada e de cessar de existir. Parece que o fato de agarrar-se a substâncias psíquicas petrificadas, imóveis, atenua esse temor. A imutabilidade parece segura ; a mutação parece perigosa. Querer agarrar-se torna a vida ameaçadora, pois a vida é movimento eterno. Quando você acha que o movimento é seguro porque o arrasta, você encontra a única segurança verdadeira que existe. Qualquer outra segurança – confiar no estático, ou apoiar-se nele – é ilusória e torna o medo cada vez maior.


ANALOGIA COM A LEI DA GRAVIDADE

O princípio é o mesmo que rege o movimento dos planetas, os quais não despencam no espaço. No cerne da situação humana está sempre o sentimento “Se não me agarrar a mim mesmo, estarei em perigo.” Se estiver consciente desse sentimento, você terá à sua disposição uma chave importante,pois pode entrever a possibilidade de se tratar de um erro. Não há nada a temer ; você não pode ser esmagado ou aniquilado. Você apenas pode ser levado, como os planetas são levados no espaço.

Como muitas vezes dizemos, o estado de consciência atual da humanidade cria o mundo em que você vive, incluindo suas leis físicas. Você está habituado a antepor o efeito à causa porque em seu estado dualista você é incapaz de ver o quadro todo e pensa em termos de ou ... ou. A verdade é que você não está relegado a essa esfera ; antes, essa esfera, com tudo o que ela contém, é uma expressão do estado de consciência global da humanidade. Uma das leis físicas que expressa esse estado de consciência é alei da gravidade. É uma lei especial que só pertence à sua consciência dualista. A lei da gravidade se equipara a, ou expressa no nível físico areação emocional à, ou apreensão da, queda e destruição quando se renuncia ao ego como forma única de existência individual. Esferas de consciência que transcenderam o dualismo desse plano têm diferentes leis físicas, e essas correspondem à consciência global daquelas. A ciência do espaço prova isso, porque no espaço externo não existe gravidade. A Terra dos homens não é a realidade única e última.

Essa analogia é mais do que meramente simbólica. É um sinal que pode ampliar seu horizonte ao pensar sobre novas fronteiras de realidade e experimentá-las interiormente, diminuindo assim seu medo e seu ego-existência ilusório e isolado.

Como aplicar isso , ao ponto onde você se encontra na busca do verdadeiro eu ? Observe as várias camadas de sua consciência. Quanto mais você obtém êxito em transformar o material inconsciente em material consciente, e consequentemente em reorientar os reflexos defeituosos do material inconsciente, mais próximo você chega da realidade do princípio de vida universal dentro de você. Este princípio torna-se assim mais livre para revelar-se, e você se liberta dos medos, da vergonha e dos preconceitos , até poder se abrir à sua disponibilidade. Qualquer um pode comprovar que quanto mais coragem reúne para observar a verdade nua e crua de si mesmo, mais fácil se torna ligar-se com uma vida interior mais ampla, mais segura e mais feliz. Dizemos isto a cada um : quanto mais você se liga com algo que remove a incerteza e o conflito,mais você sente uma segurança e uma habilidade interiores para agir que nem sequer imagina que poderiam existir em você. Aí estão as funções do poder, da energia ; as funções da inteligência que resolvem todo conflito e fornecem soluções para problemas aparentemente insolúveis. Todos os “se” e “mas” da vida prática diária se soltam – não por meios externos mágicos, mas por intermédio de sua capacidade crescente de lidar com tudo o que acontece como parte integrante de você mesmo. Além disso, você desenvolve  uma capacidade ampliada de sentir prazer, o que é direito seu. Quanto mais você se desliga da vida universal, mais você anseia por esse modo de vida.

Notamos que muitas vezes, pessoas se envergonham do seu Eu Superior – que é o que têm de melhor. Essa vergonha que têm de um fenômeno freqüente, ou seja, de que as pessoas muitas vezes se envergonham  do seu Eu Superior –  do que têm de melhor.. Essa vergonha acima de tudo com relação às qualidades boas, ao ato de dar e de amar. Essas pessoas relutam em ceder às exigências da sociedade, acreditando que se fizessem isso perderiam a integridade de sua individualidade. Elas têm medo de se submeter e de depender da opinião dos outros e por isso se sentem envergonhadas por qualquer impulso sincero de agradar aos outros. Elas se sentem mais “elas mesmas” quando são hostis, agressivas e cruéis.


A REAÇÃO HUMANA AO VERDADEIRO EU – VERGONHA E FINGIMENTO


Todos os seres humanos têm uma reação semelhante com relação ao seu verdadeiro eu. Isto não se aplica somente à bondade afetiva e à generosidade amorosa dos humanos, mas também  a todos os seus outros verdadeiros sentimentos e modos de ser. Essa vergonha estranha se manifesta como embaraço e como uma sensação de exposição do modo como a pessoa é realmente. Essa vergonha faz com que a pessoa é realmente. Essa vergonha faz com que a pessoa se sinta como se estivesse nua e exposta. Não se trata da vergonha da falsidade e da destrutividade da pessoa, nem da sua complacência.Ela está num nível totalmente diverso e é de uma qualidade diferente. Seja de um modo ou de outro, a pessoa se sente vergonhosamente nua- independentemente de pensamentos, sentimentos ou comportamentos bons ou maus. A vergonha é mais aguda quando diz respeito ao que se é no momento.

Por causa dessa sensação, as pessoas fingem. É um tipo de fingimento daquele que encobre que encobre que encobre a falta de integridade, a destrutividade e a crueldade. Essa dissimulação é mais profunda, mais sutil. Você pode fingir coisas que realmente sente. Você pode sentir amor, mas mostrá-lo é como sentir-se nu, e por isso você cria um amor falso. Você pode realmente sentir raiva,mas a raiva verdadeira se sente desnuda, e assim você cria uma raiva falsa. Você pode sentir tristeza, mas fica fortificado ao reconhecer esse estado até para você mesmo, e assim cria uma tristeza falsa, que você facilmente exibe aos outros. Você pode verdadeiramente sentir prazer,mas expor isto também a reações como confusão e perplexidade. O sentimento verdadeiro fica nu e exposto , e por isso você cria um sentimento falso. Esse fingimento se assemelha a uma capa protetora conhecida apenas o pelo eu profundo, geralmente inconsciente. Essa “veste protetora” anestesia a pessoa frente à vibração eao entusiasmo pela vida. Todas essas imitações constroem uma tela entre você e seu centro vital. Isto também o separa da realidade, porque é a realidade de seu próprio ser que você não suporta e que se sente compelido a imitar, desse modo falsificando sua própria existência. A corrente da vida em movimento parece perigosa, não somente enquanto sua segurança está em jogo, mas também enquanto afeta seu orgulho e sua dignidade. Mas tudo isso é ilusão pura e trágica. Como você somente pode encontrar a verdadeira segurança quando se une à fonte da vida dentro de você, assim também só pode encontrar verdadeira dignidade quando supera a vergonha de ser verdadeiro – se lá o que isto possa significar no momento.

Às vezes, a aniquilação parece um mal menor do que a sensação estranha de vergonha e da exposição do verdadeiro ser da pessoa. Quando você reconhece essa vergonha e não a afasta como inconseqüente ; você dá um grande passo. Sentir essa vergonha é a chave para descobrir o torpor que causa desespero e frustração, porque leva a um tipo específico de auto-alienação e de desligamento. Esse sentimento não é traduzível em linguagem racional, porque somente o sabor da experiência e sua qualidade distingue o verdadeiro do falso. Os sentimentos de imitação muitas vezes são sutis e tão profundamente entranhados que se tornam uma segunda natureza. Portanto, há necessidade de um “soltar-se” profundamente sensível, de um “permitir-se” ser você mesmo e de um “permitir-se” sentir ; é preciso também ter vontade de ser judicioso com relação às suas descobertas. Tudo isso é necessário antes que você se torne agudamente cônscio da sensação aparente de exposição e nudez que os sentimentos verdadeiros causam em você. A imitação sutil não só reproduz sentimentos opostos àqueles que você registra, mas até com a mesma freqüência reproduz também sentimentos idênticos. O passo seguinte é a intensificação, que serve de medida para fazer o falso parecer verdadeiro.

Quando você encontra o eu verdadeiro momentâneo, ele está longe de ser “perfeito”. Esta não é uma experiência dramática – todavia e crucial. Porque o que você é agora contém todas as sementes deque precisará para viver profunda e vibrantemente.

Você já é esse poder de vida universal. Quando você tem a coragem de ser seu eu verdadeiro, um novo enfoque à  sua própria vida interior pode começar, após o que todas as dissimulações se dispersam.


O SIMBOLISMO BÍBLICO DA NUDEZ

A vergonha da própria nudez ao mostrar o próprio eu como este é agora é explicada pelo simbolismo profundo da história de Adão e Eva. A nudez da realidade é o paraíso. Quando não se nega mais essa nudez, uma nova experiência de felicidade pode começar – exatamente aqui e agora, não em outra vida no além.Mas há necessidade de certa aclimatação depois que a pessoa se torna consciente da vergonha e dos hábitos sutis arraigados com que recobre sua nudez interior. Mas depois de aprender a desnudar-se, você finalmente sairá de sua concha protetora e se tornará mais verdadeiro. Você será o eu nu, como é agora – não melhor, não pior, nem diferente de como é. Você dará um fim à imitação, aos sentimentos e modos de ser dissimulados, e se aventurará no mundo do modo como você é.


Amor, Luz , Paz , Gratidão e Namastê !
Love, Light, Peace, Gratitude and Namaste!
Amour, de Lumière, la Paix, Gratitude et Namaste!
Amor, Luz, Paz, Gratitud y Namaste!
الحب، والضوء، والسلام، والامتنان وناماستي!
愛、光、平和、感謝と​​ナマステ!
Amore, Luce, Pace, Gratitudine e Namaste!
Liebe, Licht, Frieden, Dankbarkeit und Namaste!
Любовь, свет, мир, благодарность и Namaste!
Upendo, Mwanga, Amani, Shukurani na Namaste!

LOVE AND LIGHT TO ALL !